*** MADRID *** 1°, 2°, 3° e 4° dia da viagem |
A melhor coisa a fazer é comprar um bilhete de city tour do tipo Hop-On Hop-Off que te permite conhecer Madrid passeando pela cidade a bordo de um ônibus de dois andares com vista panorâmica. Você pode embarcar e desembarcar do ônibus durante todo o dia ao longo da rota de sua escolha, ou mudar para outra, ficando livre para ir e vir do jeito que você preferir.
Existem várias opções, mas a que achei mais interessante foi a da Get Your Gide, pois além de ser muito útil para os deslocamentos no centro evitando longas caminhadas, é perfeito para conhecer as atrações que são mais distantes e que seria necessário ir de taxi. Eles oferecem 2 rotas: a Rota 1 faz a grande maioria das paradas das atrações que descrevo no primeiro, segundo e terceiro dia; a Rota 2 vai para locais mais distantes, como Las Ventas, e por isso deixei para o quarto dia fazer a visitação de todos estes locais.
Uma outra opção que meu marido me deu de idéia para nossa viagens é alugar uma scooter ou uma moto nas cidades em que vamos ficar mais do que 2 dias, porque acaba sendo uma vantagem em vários aspectos: economia, tempo dos deslocamentos, desvio do trânsito e engarrafamentos, estacionamento. Enfim, ainda não experimentamos essa opção, mas fica a dica!!!
Primeiro Dia - A Gran Via
Essa é a principal avenida de Madrid e é uma das áreas comerciais mais importantes da cidade. Comece a caminhada logo cedo, e mesmo assim, faça alguns percursos de ônibus ou metro, ou com a scotter como mencionei acima, porque mesmo se reservar um dia inteiro não vai conseguir percorrê-la toda.
A Gran Via reune um grande número de lojas de marcas famosas, restaurantes, bares e hotéis... é o coração pulsante de Madrid e também é conhecida como a “broadway madrilena” por seu grande número de cinemas, teatros e casas de shows... Durante o dia, verifique a programação e escolha o que quer assistir, já compre seu ingresso para garantir... é imperdível!!!
Em meados do século XIX, os planejadores urbanos de Madrid decidiram que uma nova via tinha que ser criada, que ligasse a Calle de Alcalá com a Plaza de España. O projeto exigiu a demolição de muitos prédios no centro da cidade. Décadas depois dos primeiros planos, a construção ainda não tinha começado e a mídia ridicularizou o projeto, cinicamente chamando-a de "Gran Vía". Finalmente em 1904 foi aprovado e a construção começou um par de anos mais tarde. A última parte da rua foi terminada em 1929.
Mas o que torna essa rua tão especial são os grandes edifícios nos mais variados estilos arquitetônicos, por isso o ideal é você começar sua caminhada pelo centro, onde começa a Gran Via, junto da Calle de Alcalá, para terminar na Plaza de España.
Primeiro Dia - A Gran Via
Essa é a principal avenida de Madrid e é uma das áreas comerciais mais importantes da cidade. Comece a caminhada logo cedo, e mesmo assim, faça alguns percursos de ônibus ou metro, ou com a scotter como mencionei acima, porque mesmo se reservar um dia inteiro não vai conseguir percorrê-la toda.
Em meados do século XIX, os planejadores urbanos de Madrid decidiram que uma nova via tinha que ser criada, que ligasse a Calle de Alcalá com a Plaza de España. O projeto exigiu a demolição de muitos prédios no centro da cidade. Décadas depois dos primeiros planos, a construção ainda não tinha começado e a mídia ridicularizou o projeto, cinicamente chamando-a de "Gran Vía". Finalmente em 1904 foi aprovado e a construção começou um par de anos mais tarde. A última parte da rua foi terminada em 1929.
Mas o que torna essa rua tão especial são os grandes edifícios nos mais variados estilos arquitetônicos, por isso o ideal é você começar sua caminhada pelo centro, onde começa a Gran Via, junto da Calle de Alcalá, para terminar na Plaza de España.
O primeiro edifício atraente a partir da Calle de Alcalá é o mais famoso de todos, o Edificio Metrópolis. É um edifício de escritórios que foi inaugurado em 1911, e foi desenhado por Jules e Raymond Février para a seguradora La Unión y el Fénix. Atualmente é propriedade da Metrópolis Seguros. Para a sua construção foi necessário demolir cinco casas entre duas ruas: Calle de Alcalá e Calle del Caballero de Gracia. Naquela época, a Gran Via ainda estava em fase de projeto.
Em 1972 a Metrópolis Seguros adquiriu o prédio, e o proprietário anterior decidiu levar consigo a estátua original, então bastante conhecida no horizonte de Madrid, para sua nova sede. Esta estátua original que ficava no topo do edifício, representava a mitológica Fênix com Ganimedes sentado em suas asas. A Metrópolis Seguros fez um grande esforço para restaurar o prédio. Eles entenderam que era um dos marcos de Madrid e que deveria ser mantido.
Jules e Raymond Février deram ao edifício um estilo francês Beaux-Arts, o que era bastante incomum na época. O nível do solo é coberto por andares superiores com colunatas ornamentadas. As colunas sustentam 4 estátuas representando Mineração, Agricultura, Indústria e Comércio, feitas por Saint Marceaux e L. Lambert. Ao pé da cúpula encontra-se uma estátua esculpida por D. Mariano Benlliure. A cúpula arredondada é coberta com 30000 folhas de ouro de 24 quilates.
Edifício Metrópolis
Um pouco mais ao longo da Gran Vía, do lado esquerdo, encontramos outro marco, o Edifício Grassy, construído entre 1916 e 1917. Foi construído em uma faixa de terreno de formato triangular, assim como o Edifício Metrópolis, o que faz com que ambos tenham uma certa similaridade. Compreende duas construções independentes, mas que se comunicam pelo hall e pelo pátio. É um edifício de uma arquitetura eclética com uma pequena torre com dois belvederes de influência renascentista.
Desde 1952 hospeda a luxuosa Joalheria Grassy. Nele encontram-se várias lojas especializadas em relógios, como Rolex, Jaeger-LeCoultre, Audemars Piguet, Piaget e Baume et Mercier. E em um de seus pisos abriga um museu de relógios antigos, com notáveis itens franceses, alemães e ingleses que vão do século XVI ao século XIX, formando uma interessante coleção privada.
Fachada Lateral | A torre do Edifício Grassy |
Neste ponto, você pode fazer um pequeno desvio pela Calle Virgen de los Peligros à esquerda, até a Calle del Alcalá, e ir conhecer o Casino de Madrid, que foi construído no século XIX para ser um clube recreativo masculino de caráter privado e aberto somente para sócios. Hoje é aberto ao público. Depois da visita, volte pelo mesmo caminho para a Gran Via.
Casino de Madrid | Interior |
Continuando o passeio pela Gran Via, encontramos o Edifício Telefônica, um arranha-céu que foi construído pelo arquiteto Ignacio de Cárdenas Pastor entre os anos 1926 e 1929 e servia como sede da Companhia de Telefonia Nacional da Espanha. Foi considerado por muito tempo como uma dos mais altos arranha-céus de Madrid.
Edifício Telefônica
Seguindo o passeio pela Gran Via, chegamos à Plaza del Callao, uma pequena praça que é o coração da vida noturna de Madrid, com cerca de 6 cinemas. Abaixo, uma visão geral da praça e alguns de seus edifícios de arquiteturas totalmente diferentes...
Edifício de la Prensa | Cine Callao | Edifício La Adriatica |
Edifício Capitolio | Edifício FNAC |
Mais adiante, encontramos o Teatro de la Luz Philips, inaugurado em 1944 e que se tornou um famoso espaço teatral e que já apresentou milhares de filmes e peças teatrais, fazendo deste um dos espaços chaves da história artística da Gran Via.
Teatro de la Luz Philips
E finalmente, chegamos à Plaza de España, a última parte da Gran Via, construída entre 1925 e 1929 e que é circundada por dois famosos arranha-céus construídos na década de 50, o Edifício de España e a Torre de Madrid.
É uma das intersecções de tráfego mais movimentada da cidade. Conta com 36.900 m2 o que faz dela uma das maiores praças da Espanha. Aqui, moradores e turistas se encontram para aproveitar a beleza do local e relaxar aproveitando para tomar um banho de sol.
A Torre de Madrid foi construída entre 1954 e 1957 e tem 142 metros de altura, tornando-se um dos mais imponentes edifícios da região, e recebeu da população o apelido de La Jirafe (a girafa). Já o Edifício España com sua fachada de tijolos vermelhos, foi construído em 1953 e é um dos edifícios mais elegantes com sua torre central de 25 andares flanqueada por duas asas menores. Por muitos anos foi um prédio de apartamentos luxuosos e também um shopping center, mas hoje é propriedade do Banco Santander e está fechado.
Outras construções chamam a atenção na Plaza de España como a Casa Gallardo, um impressionante edifício modernista construído entre 1909 e 1914; o Edifício de la Compañía Asturiana de Minas, construído entre 1891 e 1899 para a Companhia Asturiana de Minas, em pedra, tijolo e ardósia; e o Monumento a Miguel de Cervantes, inaugurado em 1929, localizado no centro da praça representando Cervantes com seus dois míticos personagens, Dom Quixote e Sancho Pança.
É uma das intersecções de tráfego mais movimentada da cidade. Conta com 36.900 m2 o que faz dela uma das maiores praças da Espanha. Aqui, moradores e turistas se encontram para aproveitar a beleza do local e relaxar aproveitando para tomar um banho de sol.
A Torre de Madrid foi construída entre 1954 e 1957 e tem 142 metros de altura, tornando-se um dos mais imponentes edifícios da região, e recebeu da população o apelido de La Jirafe (a girafa). Já o Edifício España com sua fachada de tijolos vermelhos, foi construído em 1953 e é um dos edifícios mais elegantes com sua torre central de 25 andares flanqueada por duas asas menores. Por muitos anos foi um prédio de apartamentos luxuosos e também um shopping center, mas hoje é propriedade do Banco Santander e está fechado.
Outras construções chamam a atenção na Plaza de España como a Casa Gallardo, um impressionante edifício modernista construído entre 1909 e 1914; o Edifício de la Compañía Asturiana de Minas, construído entre 1891 e 1899 para a Companhia Asturiana de Minas, em pedra, tijolo e ardósia; e o Monumento a Miguel de Cervantes, inaugurado em 1929, localizado no centro da praça representando Cervantes com seus dois míticos personagens, Dom Quixote e Sancho Pança.
Praça de España | Os famosos edifícios | Edifício España |
Casa Gallardo | Torre de Madrid | |
Fonte de Mulher com Jarro |
Aqui, a Gran Vía torna-se a Calle de Princesa, e se você seguir em frente vai chegar no Arco de la Victoria. É melhor ir de preferência de metro, ônibus ou moto, porque é uma distância bem grande. Também conhecido como a Puerta de la Moncloa, é o arco do triunfo da cidade. Foi erguido entre 1953 e 1956 a mando de Francisco Franco. O objetivo da sua construção era a comemoração da vitória na Guerra Civil Espanhola.
O Essential Flamenco fica na Calle de la Cruz, n.26. As apresentações custam € 24,90 e incluem uma bebida e acontecem de quarta a sábado, em dois horários: às 20:30 e às 22 h. Cada apresentação dura cerca de uma hora. O Essential Flamenco não é aquele típico estabelecimento para turistas, porque também é muito frequentado pelo público local. Localizado em um andar subterrâneo com um pequeno bar e com as cadeiras colocadas bem perto do palco, o que cria um cenário intimista e favorece a acústica. O pequeno palco abriga um bailaor e uma bailaora (os dançarinos), um guitarrista flamenco, um cantaor, um cajón flamenco e um violinista.
Segundo Dia - Palácio Real e Plaza Mayor
Comece o dia visitando uma das principais e imperdíveis atrações de Madrid, o Palácio Real. Reserve a manhã inteira para percorrer este palácio e seus jardins, e deixe a tarde para conhecer a Plaza Mayor.
Com uma área de 135.000 m² e 4.318 quartos é o maior palácio real na Europa. Foi construído no mesmo local onde se encontrava um outro palácio, denominado de Real Alcázar de Madrid, destruído por um incêndio que durou três dias, no ano de 1734. As obras começaram a 6 de Abril de 1738, quando se lançou a primeira pedra. O seu arquiteto foi Giovanni Battista Sacchetti.
O Palácio Real de Madrid continua a ser, oficialmente, a residência do Rei de Espanha, apesar de, nos dias atuais ser utilizado somente para ocasiões de gala, almoços, recepções oficiais, entregas de prêmios e audiências, já que a Família Real optou por viver num palácio mais modesto, o Palácio da Zarzuela.
O interior do edifício destaca-se pela sua riqueza, tanto pelo uso de todo o tipo de materiais nobres, como por estar ricamente decorado por artistas como Goya, Velázquez, El Greco, Rubens, Tiepolo, Mengs e Caravaggio. Também são mantidas no palácio diversas coleções reais de grande importância histórica, incluindo a Armaria Real, com armas e armaduras que datam do século XIII em diante, assim como a maior coleção mundial de violinos Stradivarius, as coleções de tapeçarias, porcelana, mobiliário e outras obras de arte de grande importância histórica.
A Escadaria Principal é o resultado de uma modificação no projeto original de Sachetti, e cuja reforma realizou-se por desejo de Carlos III, já que lhe parecia inadequado o ingresso às habitações reais, pois não havia mais que uma obscura passagem que dava acesso aos salões oficiais a partir da escadaria. Os degraus da escadaria, fabricados em mármore de San Pablo da cidade de Toledo, estão lavrados, cada um, numa única peça de cinco metros de comprimento e escassa altura, tendo, portanto, uma subida pouco pronunciada. Cada balaustrada está adornada com leões de mármore e a abóbada está decorada com estuques brancos e dourados, além de pinturas de Corrado Giaquinto.
O interior do edifício destaca-se pela sua riqueza, tanto pelo uso de todo o tipo de materiais nobres, como por estar ricamente decorado por artistas como Goya, Velázquez, El Greco, Rubens, Tiepolo, Mengs e Caravaggio. Também são mantidas no palácio diversas coleções reais de grande importância histórica, incluindo a Armaria Real, com armas e armaduras que datam do século XIII em diante, assim como a maior coleção mundial de violinos Stradivarius, as coleções de tapeçarias, porcelana, mobiliário e outras obras de arte de grande importância histórica.
A Escadaria Principal é o resultado de uma modificação no projeto original de Sachetti, e cuja reforma realizou-se por desejo de Carlos III, já que lhe parecia inadequado o ingresso às habitações reais, pois não havia mais que uma obscura passagem que dava acesso aos salões oficiais a partir da escadaria. Os degraus da escadaria, fabricados em mármore de San Pablo da cidade de Toledo, estão lavrados, cada um, numa única peça de cinco metros de comprimento e escassa altura, tendo, portanto, uma subida pouco pronunciada. Cada balaustrada está adornada com leões de mármore e a abóbada está decorada com estuques brancos e dourados, além de pinturas de Corrado Giaquinto.
Escadaria Principal
Próximo à Escadaria Principal encontramos o Salão das Colunas, com uma arquitetura também semelhante, projetada por Sachetti. Foi utilizada para a celebração de bailes e banquetes até 1879. Nesse ano, foi usado para o velório da Rainha Maria de las Mercedes, esposa de Afonso XII, e depois disso foi decidido construir um novo salão de baile, que é atualmente a Sala de Refeições de Gala. Também se celebrava neste salão o cerimonial do "Lavatório e Comida de Pobres", na Quinta-Feira Santa, dia em que o Rei e a Rainha, perante ministros, corpo diplomático e hierarquia eclesiástica, davam de comer e lavavam os pés a vinte e cinco pobres.
Salão das Colunas
A Sala de Refeições de Gala ocupa uma superfície de 400 metros quadrados e a sua construção foi ordenada pelo Rei Afonso XII para usá-la como salão de baile e nova sala de refeições, utilizando-a pela primeira vez quando do seu segundo casamento, com Maria Cristina de Habsburgo-Lorena. Está decorada com tapeçarias de Bruxelas do século XVI, jarras de porcelana chinesa do século XVIII e peças da vila francesa de Sèvres.
Sala de Refeições de Gala
O Salão de Gasparini é um dos mais formosos salões do palácio, tendo sido construído durante o reinado de Carlos III e chegado aos nossos dias praticamente sem nenhuma alteração. Era o lugar onde o Rei se vestia em presença da Corte, segundo o costume da época. Com os seus 150 metros quadrados é um dos maiores salões do palácio. Na sua decoração cabe destacar o relógio situado sobre a lareira, obra de Pierre Jacquet Droz, com figuras vestidas à moda do século XVIII, que bailam quando, ao dar as horas, um pastor sentado toca flauta. Nos jantares de gala oferecidos pelos Reis, é neste salão que se servem o café e os licores.
Salão de Gasparini
A Saleta de Porcelana tem as paredes e o teto completamente recobertos por placas de porcelana, presas a uma armação interior de madeira, montadas de tal forma que as suas uniões ficam dissimuladas entre adornos de telas e entalhes a imitar porcelana. Foi realizada entre 1765 e 1770, atribuindo-se a José Gricci, Genaro Boltri e Juan Bautista de la Torre, os mesmos que realizaram o Salão de Porcelana do Palácio de Aranjuez. A Saleta de Porcelana foi executada num estilo rococó mais próximo do neoclassicismo, com o uso de cores mais sóbrias.
Saleta das Porcelanas
O Salão dos Espelhos era utilizado como toucador da Rainha Maria Luísa de Parma, esposa de Carlos IV, num estilo neoclássico, sendo um dos salões mais belos do palácio, para o que contribuem os rodapés de mármore rosado e os paramentos das paredes, cobertos por uma fina ornamentação em estuque na qual predomina o branco e o azul. Os grandes espelhos que dão nome ao salão estão guarnecidos com ouro e azul, rodeados de estuques coloridos.
Sala dos Espelhos
O Salão do Trono, conhecido no século XVIII como "Salão de Embaixadores" ou "Salão de Reinos", conserva o aspecto da época da sua decoração durante o reinado de Carlos III. O destaque do salão são os dois tronos com as esfinges dos atuais Reis de Espanha, e que são cópias exatas do trono da época de Carlos III. De ambos os lados do trono situam-se quatro leões de bronze dourado realizados para Filipe IV e que, juntamente com outros oito que se conservam no Museu do Prado, foram usados na decoração do Salão de Reinos do anterior Alcázar.
Decoram o salão doze consoles dourados de estilo rococó cada um deles com os seus espelhos correspondentes realizados na Real Fábrica de Cristais da Granja. Representam, juntamente com os espelhos, as quatro estações do ano, os quatro elementos e os quatro continentes conhecidos naquele momento. Na abóbada destaca-se a alegoria pintada por Tiépolo em 1764 e que representa "A Grandeza da Monarquia Espanhola".
Salão do Trono
A Capela Real tem acesso a partir da galeria que rodeia o pátio central, sendo um dos pontos mais interessantes do ponto de vista arquitetônico.
Sachetti realizou o primeiro projeto, mas Fernando VI optou pelo projeto de Ventura Rodríguez, ajudante de Sachetti, o qual seria realizado entre 1750 e 1759. A distribuição da capela é clássica; a leste se situa o altar-mor de mármore, a norte fica o altar do evangelho, a oeste localiza-se o órgão, e o átrio é o vestíbulo. Os assentos Reais ficam no lado norte, próximo do altar-mor à sua direita.
O pintor Giaquinto foi encarregado de desenhar e dirigir os trabalhos da decoração da Capela Real. Ele mesmo pintou os afrescos da capela e do átrio. Os anjos da cúpula foram realizados por Filipe de Castro. Sobre o altar-mor existe um quadro do Arcanjo São Miguel Bayeu, abaixo do altar do evangelho encontram-se as relíquias de São Felix, e acima o quadro da Anunciação de Mengs. O dossel e as poltronas dos soberanos são da época do Rei Fernando VI e foram realizados em fundo branco com bordaduras de prata e sedas coloridas. O órgão, construído em 1778, é considerado como uma autêntica obra prima.
A Real Biblioteca conta com dois andares mobilados com estantes de mogno. As suas coleções constam de livros, medalhas e moedas em número de 300.000 obras impressas, 4.000 manuscritos, 3.000 obras musicais, 3.500 mapas, 200 gravuras e desenhos, e cerca de 2.000 moedas e medalhas. O seu catálogo está informatizado e pode ser consultado através da página oficial da Real Biblioteca.
Biblioteca
O Jardins do Campo do Mouro devem o seu nome ao fato de ter sido usado pelos muçulmanos para acampar as tropas que sitiavam a cidade na Idade Média. As primeiras obras para acondicionar os jardins devem-se a Filipe IV, o qual transformou o lugar construindo fontes e plantando diferentes tipos de vegetação, mas ainda assim estava bastante descuidado.
Só no reinado de Isabel II foi idealizado um projeto de paisagismo a sério para os jardins do Campo do Mouro. Durante a regência de Maria Cristina iniciou-se uma série de obras de recuperação, dando-lhe o desenho atual, de acordo com o traçado dos parques ingleses do século XIX.
Jardins do Campo do Mouro
Os Jardins de Sabatini ficam situados na parte norte, entre o Palácio Real, a Calle de Bailén e a Cuesta de San Vicente. De desenho francês, os jardins apresentam um caráter monumental, criados na década de 1930. São chamados de Jardins de Sabatini porque estão no lugar que no passado era destinado às cavalariças construídas por Sabatini para o Palácio Real. Estes jardins estão adornados com um lago e fontes situadas geometricamente entre os seus passeios.
Os jardins estão rodeados por uma cerca, a qual abre as suas portas às nove horas da manhã e as encerra às oito ou às nove da tarde, de acordo com o horário de inverno ou de verão, respectivamente.
Jardins de Sabatini
O horário para visitação do Palácio Real vai das 9:30 até as 17:00 h, e até as 18:00 h durante o verão. Se estiver em Madrid na primeira terça-feira do mês, às 11:00 h (exceto em agosto e setembro ou se o dia estiver chuvoso) não deixe de assistir a solene troca da Guarda Real onde participam 429 guardas e 105 cavalos.
Troca da Guarda
Curiosidades:
- O Palácio Real de Madrid é o maior palácio real de toda a Europa Ocidental, ocupando uma extensão de 135.000 m².
- Tem três andares e quatro entrepisos, abaixo e acima de cada um dos andares principais. As fachadas do palácio medem 130 metros de lado por 33 de altura.
- Tem 870 janelas e 240 balcões que se abrem às fachadas e pátio.
- No total, o palácio possui cerca de 2800 aposentos. Em alguns deles não se entra há anos.
- A mesa da Sala de Refeições de Gala tem capacidade para 145 pessoas.
- As estátuas de Reis que ornamentam a Plaza de Oriente foram projetadas para decorar a parte superior do palácio, mas revelaram-se pesadas demais para a estrutura, e por isso foram levadas para a praça e colocadas nos pedestais que ocupam atualmente.
- O palácio alberga a coleção de violinos Stradivarius mais importante do mundo, com o quinteto dos "Stradivarius Palatinos".
Depois da visita ao Palácio Real, que deve durar uma manhã inteira e até um pouco do começo da tarde, reserve um tempo para o almoço tardio e um breve descanso, pois ao final da tarde dá para passar na Plaza de Mayor.
Depois da visita ao Palácio Real, que deve durar uma manhã inteira e até um pouco do começo da tarde, reserve um tempo para o almoço tardio e um breve descanso, pois ao final da tarde dá para passar na Plaza de Mayor.
Plaza de Mayor
É uma praça retangular, rodeada de todos os lados de edifícios de três pisos, sendo a sua entrada apenas possível através dos nove pórticos. Tem 129 metros de comprimento e 94 de largura. Existem ao todo 237 varandas ao longo de toda a praça.
O pórtico mais conhecido é o Arco de Cuchilleros, na esquina sudoeste da praça. Ao centro, no lado norte, ergue-se a Casa de la Panadería e à sua frente, no lado sul, a Casa de la Carnicería.
A Casa de La Panaderia teve seu primeiro uso como o próprio nome já diz como uma padaria no piso térreo. O primeiro andar era dedicado à Família Real e sua corte para que pudessem testemunhar as celebrações e eventos públicos na praça. No decurso de sua existência sofreu várias melhorias e restaurações, e teve diferentes usos como sede da Academia de Belas Artes, Academia de História e Arquivos do Villa. Hoje abriga o Departamento de Turismo da cidade de Madrid. Recentemente o edifício foi remodelado por dentro e por fora, para o evento que marca o quarto centenário da Plaza Mayor em 2017 e é o edifício que mais se destaca na praça por causa de suas pinturas murais na fachada, que são trocadas com certa frequência devido a sua fácil deterioração.
A Casa de La Carniceria inicialmente servia como depósito de carne destinada a abastecer os mercados da cidade, daí o seu nome. Também pertence à Câmara Municipal de Madrid e desde o século XIX teve destinos diferentes, todos eles a serviço do município tendo inclusive sido Corpo de Bombeiros na parte que dá acesso à rua de trás. Embora desde 2008 em desuso, foi aprovado um projeto para converter o edifício em um hotel 5 estrelas.
Debaixo dos pórticos, nas arcadas de toda a praça, estão estabelecidas lojas tradicionais, constituindo um dos pontos turísticos de maior expressão na cidade.
A origem da praça remonta ao século XV, quando na confluência dos caminhos que ligavam Toledo a Atocha, fora da cidade medieval, estava a Plaza del Arrabal, o mercado principal da vila, tendo sido construída um primeiro edifício portificado para regular o comércio da zona.
Em 1580, depois de ter transferido as cortes para Madrid em 1561, Filipe II encarregou Juan de Herrera de remodelar a praça. A Casa de la Panadería, que estava ao cargo de Diego Sillero, foi o primeiro edifício a surgir na nova praça em 1590. Em 1617, Filipe III, encarregou Juan Gómez de Mora de finalizar as obras, tendo sido terminada somente em 1619.
A Plaza Mayor sofreu três grandes incêndios durante a sua história. O primeiro foi em 1631, e as obras de reconstrução foram entregues ao mesmo arquiteto que a tinha terminado, Juan Gómez de Mora. O segundo ocorreu em 1670; Tomás Román foi o arquiteto encarregado da sua reconstrução. O último e terceiro incêndio na praça foi em 1790; os trabalhos de reconstrução foram comandados por Juan de Villanueva, que reduziu a altura dos edifícios da praça, de cinco pisos a três. As obras prosseguiram até 1854, tendo os discípulos de Villanueva terminado a obra. Em 1848 foi colocada no centro a estátua equestre de Filipe III.
Visão Aérea | Estátua Equestre Filipe III | Arco de Cuchilleros |
Um dos Pórticos de Entrada | Casa de la Panaderia | |
Casa de la Carniceria |
Um bom lugar para se passar o final de tarde. Muita gente sentada no chão, bem no centro da praça, para conversar, comer alguma coisa, aproveitar pra relaxar e curtir a praça.
Há muitas opções de restaurantes, bares e lojas de artesanato e lembranças da Espanha. Pode deixar para fazer suas compras de lembrancinhas para a família e amigos ali mesmo.
E já que está bem pertinho, vale mais uma caminhada pra chegar na Puerta del Sol, um dos locais mais famosos e concorridos de Madrid. É neste local que se encontra desde 1950, o quilometro zero das estradas espanholas.
O edifício mais antigo da Puerta del Sol é a Real Casa de Correos e nele destaca-se o relógio da torre que foi construído e doado no séc. XIX por José Rodriguez de Losada, e que faz tradicionalmente a contagem decrescente para a entrada do novo ano todos os dias 31 de Dezembro, assim como o tradição madrilenha de comer 12 passas na passagem do ano para a realização de 12 desejos. A famosa contagem regressiva começou a ser transmitida pela televisão no dia 31 de Dezembro de 1962 e a partir desse ano não mais deixou de ser transmitida pelos diversos canais de televisão espanhóis.
E já que está bem pertinho, vale mais uma caminhada pra chegar na Puerta del Sol, um dos locais mais famosos e concorridos de Madrid. É neste local que se encontra desde 1950, o quilometro zero das estradas espanholas.
O edifício mais antigo da Puerta del Sol é a Real Casa de Correos e nele destaca-se o relógio da torre que foi construído e doado no séc. XIX por José Rodriguez de Losada, e que faz tradicionalmente a contagem decrescente para a entrada do novo ano todos os dias 31 de Dezembro, assim como o tradição madrilenha de comer 12 passas na passagem do ano para a realização de 12 desejos. A famosa contagem regressiva começou a ser transmitida pela televisão no dia 31 de Dezembro de 1962 e a partir desse ano não mais deixou de ser transmitida pelos diversos canais de televisão espanhóis.
A Puerta del Sol é um local de encontro, um lugar de passagem entre várias zonas de Madrid. É visita obrigatória para todos os que se deslocam à capital espanhola.
Puerta del Sol e o Edifício Real Casa de Correos (à esquerda)
Terceiro Dia - Museu do Prado e Parque El Retiro
A melhor coisa é começar o dia logo cedo indo visitar o Museu do Prado, o mais importante museu da Espanha e um dos mais importantes do mundo e que fica localizado bem no centro de Madrid em um lugar privilegiado e rodeado de árvores, monumentos e lugares emblemáticos.
Foi mandado construir pelo Rei Carlos III que pretendia transformar a capital do seu reino em um espaço urbano e monumental, visto que na época Madrid era uma cidade que crescia precipitada e desordenadamente e que não tinha nada a oferecer à população em termos de arte e cultura, como as demais capitais europeias o faziam de forma tão rica e abundante.
As obras da construção foram entregues à Juan de Villanueva, arquiteto real, para que projetasse um edifício destinado às Ciências e que também pudesse acomodar o Gabinete de História Natural. Esta foi o ápice de sua carreira artística e se tornou a mais ambiciosa obra do neoclassicismo espanhol, concebido como uma operação urbanística de elevados custos.
As obras de construção do museu prolongaram-se por muitos anos, e foram interrompidas quando da chegada dos franceses e em seguida com a Guerra da Independência Espanhola. Neste período foi utilizado para fins militares, tendo se transformado em um quartel, o que aos poucos resultou na deterioração do edifício à medida que os anos avançavam.
Foi somente durante o reinado de Fernando VII, neto de Carlos III, e sua esposa Maria Isabel de Bragança, que impediram que o museu chegasse à ruína total e se dedicaram à recuperação e restauração do edifício. Isabel foi a grande impulsionadora deste projeto e é a ela que se deve o êxito final, mesmo que não tenha vivido para saboreá-lo, pois morreu um ano antes da grande inauguração do museu, em 19 de novembro de 1819.
Museu do Prado
No final do século XIX, mais precisamente em 1872, todo o acervo do Museu da Trindade foi doado ao Prado. As obras, de temática religiosa, eram na maioria expropriações dos bens eclesiásticos, como forma de amortização das dívidas do clero para com o reino.
Desde a fusão dos dois museus, o acervo foi ampliado com muitas outras obras de arte, por doações, heranças e novas aquisições.
Em 2006, teve lugar no Prado uma das mais importantes exposições de toda a história do museu: "Furtuny, Madrazo, Rico - Legado de Ramón de Errazu". Esta exposição reúne importantes obras dos famosos pintores oitocentistas Mariano Furtuny, Raimundo de Madrazo y Garreta e de Martín Rico.
Em 2007, foi feita uma importante ampliação do espaço museológico com um projeto de Rafael Moneo, e foi inaugurada em outubro deste ano.
A coleção de pintura é bastante completa e complexa, existindo como já disse anteriormente, coleções de pintura espanhola, francesa, flamenga, alemã e italiana.
A coleção de pintura espanhola é a mais importante do museu, sendo a que lhe concede o renome internacional que atualmente tem. Obedecendo a um critério cronológico, o Prado expõe desde os murais românicos do século XII à produção quase que completa das obras de Francisco Goya e Velázquez.
Esta coleção abriga também obras de outros pintores espanhóis famosos como El Greco, Luis de Morales, Zurbarán, José de Ribera, Esteban Murillo, entre outros.
Com dezesseis salas dedicadas à sua exposição, a seção da coleção de pintura italiana abriga obras desde a Baixa Renascença até ao século XVIII, reunindo pinturas de artistas muito famosos como Fra Angelico, Antonello da Messina, Andrea Mantegna, Giambattista Pittoni, Botticelli, Raffaello Sanzio, Andrea del Sarto, Antonio da Correggio, Parmigianino, Sebastiano del Piombo, Federico Barocci, Annibale Carracci, Caravaggio, Orazio Gentileschi, Pietro da Cortona, Luca Giordano, Giambattista Tiepolo, Pompeo Batoni, Giovanni Pannini e Corrado Giaquinto. Para além destes, podem aqui observar-se maravilhosas obras de Ticiano, Tintoretto, Veronèse, Jacopo Bassano.
Retrato de um Cardeal (Rafael) | Venus e Adonis (Ticiano) | Danae (Ticiano) |
David e Golias (Caravaggio) | Cenas da História de Nastagio Degli Onesti (Botticelli) | Retrato de Isabel de Portugal (Ticiano) |
Bela e interessante, a coleção de pintura francesa deriva das relações hispano-francesas no século XVII e das aquisições de alguns reis e nobres espanhóis, como Filipe IV e Filipe V. Esta reúne obras de pintores como Georges de La Tour, Valentin de Boulogne, Nicolas Poussin, Simon Vouet, Sébastien Bourdon e Claude Lorrain, bem como de Hyacinthe Rigaud, Louis-Michel van Loo, Jean Ranc, Antoine Watteau e de François Boucher.
O Martírio de San Lorenzo (Valentin de Boulogne)
O fato dos Países Baixos terem integrado o grande império espanhol, durante o chamado El siglo de oro, explica a riqueza da coleção da escola flamenga no Museu do Prado. A coleção expõe quadros de pintores como Hieronymus Bosch, Rogier van der Weyden, Petrus Christus, Dirck Bouts, Jan Gossaert, Pieter Coecke, Hans Memling, tal como de Rubens, Anthony van Dyck, Jacob Jordaens, Rembrandt, Gabriel Metsu, Adriaen van Ostade.
O Jardim das Delícias Terrenas (Hieronumus Bosch) | As Três Graças (Rubens) | Judith no Banquete de Holofernes (Rembrandt) |
Reduzida em número, mas de grande qualidade, a coleção de pintura alemã apresenta obras desde o século XVI ao século XVIII, dedicando diversas salas a pinturas capitais de Albrecht Dürer, Lucas Cranach, Hans Baldung e Anton Raphael Mengs.
Adão e Eva - Albrecht Dürer
Já a coleção de esculturas é composta por mais de duzentas e vinte esculturas da Antiguidade Clássica, trazidas de Itália entre os séculos XVI e XIX, além de esculturas do período greco-arcaico ao período helenístico, tal como do Renascimento.
A coleção de desenhos e estampas, conta com cerca de 4 mil desenhos, destacando os cerca de quinhentos desenhos de Francisco Goya, o acervo mais importante do mundo. Duas salas, instaladas no segundo andar do museu, mostram rotativamente, por razões de conservação, esta importante e rica coleção.
Por último, a coleção de artes decorativas é das mais bonitas e ricas do Prado, albergando até o famoso Tesouro do Delfim.
Terminada a visita ao Museu do Prado, é hora de fazer uma pausa e relaxar em um dos parques mais bonitos da Espanha, o Parque de El Retiro, localizado quase que ao lado do museu. Que tal aproveitar e fazer um piquenique (ou um almoço tardio) nos gramados do parque?
Vista Aérea do Parque de El Retiro
O Parque do Retiro é basicamente uma área imensa de jardins, lagos, passeios e praças ornamentadas com estátuas, fontes e monumentos, além de construções bem inusitadas que completam esse cenário que abriga diversas plantas e 15 mil árvores em uma área de mais de 118 hectares.
Foi criado entre 1630 e 1640 com um projeto do cenógrafo italiano Cosme Lotti, e era o jardim do Palácio do Bom Retiro usado apenas para o lazer da corte do Rei Filipe IV. Esse Palácio era a segunda Residência Real e foi destruído quase que totalmente devido ao material de baixa qualidade usado na sua construção e ao desgaste sofrido quando do uso do palácio pelas tropas francesas durante a Guerra Peninsular.
As portas só foram abertas ao público quando o parque passou a ser propriedade municipal, após a revolução de 1868. A essa altura o parque já tinha sido reestruturado, pois tinha sido destruído ao ser utilizado como quartel das tropas de Napoleão.
Várias áreas foram acrescentadas com o tempo, inclusive um zoológico e uma fábrica de Porcelanas da China, mas que devido às várias guerras já não existem mais. Hoje o parque é considerado um museu a céu aberto, pois além de dispor de várias esculturas, o capricho nos desenhos dos jardins é uma obra de arte a parte.
O ideal é entrar no Parque pela Porta de España, a mais próxima do Museu do Prado e que nos leva diretamente ao Passeo de las Estatuas ou Passeo Argentina, que é uma rua margeada por estátuas dos monarcas. As esculturas foram feitas por diversos artistas e deveriam decorar o Palácio Real, mas a Rainha Elizabeth Farnese não as quis por causa de um pesadelo onde as estátuas caiam sobre ela. Por esse motivo elas foram espalhadas pela cidade e levadas até para outras localidades.
Passeo de las Estatuas
Ao final do Paseo de las Estatuas e no coração do Parque encontra-se El Gran Lago frequentado pelos moradores da cidade para tomar sol e andar de barco. Como o nome já diz é o maior lago artificial do parque. Fica em frente ao Monumento Afonso XII e faz parte da principal diversão do parque, andar de barco a remos e pedalinhos.
Construído no início do século XVII, este lago foi o coração do jardim do Palácio Palácio do Bom Retiro (que já não existe mais) e serviu para acolher espetáculos aquáticos e os passeios de barco dos reis e da sua corte.
Naquela época, o lago tinha uma ilha em forma elíptica no centro, onde se realizavam representações teatrais ou musicais. Farinelli deleitava com a sua voz a corte de Felipe V, nesta ilha, quase um século depois de sua construção.
No último quarto do século XVIII as águas cobriram a ilha central do lago grande e, no início do século XX, em 1902, foi erguido o monumento a Alfonso XII, resultado de um concurso anunciado pela Rainha Maria Cristina em 1901. Foi construído pelo arquiteto José Grases Riera, feito todo em mármore e bronze e inaugurado em 1922.
Dois corredores de colunas e no centro o rei Afonso XII em seu cavalo a 30 m de altura (obra de Mariano Benlliure), rodeado por leões e uma escadaria que termina no Grande Lago.
Gran Lago e Monumento a Afonso XII
Bem perto do Monumento a Afonso XII fica o Palácio de Velazquez, que foi construído entre os anos 1881 e 1883 por motivo da celebração da Exposição Nacional de Mineração, realizada na cidade entre os meses de maio e novembro de 1883. O arquiteto Ricardo Velázquez Bosco foi o responsável pelo projeto, como também pelo do Palácio de Cristal.
Trata-se de um edifício coberto com abóbadas de ferro e vidro que permitem iluminar as salas de forma natural e que se inspira no Crystal Palace de Londres. Com dimensões de 73,80 m por 28,75 m, foi construído com tijolos de duas cores, além de azulejos da Real Fábrica de La Moncloa. Atualmente pertence ao Ministério da Cultura e é usado como sala de exposições temporárias do Museu Nacional Centro de Arte Rainha Sofia.
Palácio de Velazquez
Um pouco mais adiante, fica o famoso Palácio de Cristal, a principal construção do parque, com certeza por sua beleza. Foi construído como uma estufa para abrigar uma exposição em 1887 de plantas e flores das Filipinas.
Criado pelo arquiteto Ricardo Velázquez Bosco fica em frente de um lago artificial com cisnes, gansos e patos. Hoje o prédio pertence ao Ministério da Cultura e é usada para exposições de arte contemporânea.
Criado pelo arquiteto Ricardo Velázquez Bosco fica em frente de um lago artificial com cisnes, gansos e patos. Hoje o prédio pertence ao Ministério da Cultura e é usada para exposições de arte contemporânea.
E quase saindo do parque, você vai encontrar a Fonte do Anjo Caído, que é a única obra a céu aberto dedicado ao Diabo e que foi criada por Ricardo Bellver em 1885.
A escultura mostra o momento em que Lúcifer é expulso do paraíso e só foi realizada porque o Duque Fernan Nunez doou uma quantia bem alta para um monumento com este propósito.
A escultura mostra o momento em que Lúcifer é expulso do paraíso e só foi realizada porque o Duque Fernan Nunez doou uma quantia bem alta para um monumento com este propósito.
Fonte do Anjo Caído
Detalhe
Existem outras atrações no Parque El Retiro, mas será necessário mais tempo para visitar tudo, como o Observatório Astronômico, a Casita del Pescador, a Rosaleda del Retiro, entre outros.
Observatório Astronômico | Casita del Pescador | Rosaleda del Retiro |
Saindo do Parque El Retiro aproveite para ir conhecer ali pertinho a Porta de Alcalá, situado na Praça da Independência, na Rua de Alcalá. É um monumento constituído por duas portas retangulares que ladeiam três arcos.
Foi construído em 1778 pelo rei Carlos III para servir como porta de entrada da cidade. O projetista da obra foi Francisco Sabatini e as esculturas nela existentes são de autoria de Roberto Michel e Francisco Gutiérrez.
Puerta Del Alcalá
E já que fica bem pertinho, aproveite o final da tarde ou o comecinho da noite (fica aberto até as 20:30 h) para conhecer o Museu de Cera de Madrid, localizado no Paseo de Recoletos, n. 41.
Foi inaugurado em Fevereiro de 1972 e tem aproximadamente 2000 metros quadrados, divididos em dois pisos, conta com mais de quarenta salas em que o visitante poderá realizar uma viagem pelo tempo. Graças à combinação de espaços, ambientes, luzes e sons, cada personagem representada adquire uma dimensão especial no tempo e permite ao visitante situar-se perante a personagem recriada no ambiente em que esta viveu.
Museu de Cera
Em permanente atualização, é um Museu a que se acrescentam as representações das mais destacadas personagens da atualidade, sejam políticos, reis e rainhas, figuras religiosas, celebridades do mundo artístico, esportistas, personagens de quadrinhos, entre outros...
Alguns exemplos: Princesa Diana, Ghandi, Madre Teresa de Calcutá, Tom Cruise, George Clooney, Cleopatra, Brad Pitt, Angelina Jolie, Penélope Cruz, Antonio Banderas, Barack Obama, Rafael Nadal, Mario Vargas Llosa, Bob Esponja, El Cid, Yasser Arafat, James Bond, Marylin Monroe, Michael Jackson, The Beatles, Montserrat Caballé, Picasso, Rei Don Juan Carlos I, Zinedine Zidane, entre tantos outros.
A maioria das personagens contemporâneas inauguraram pessoalmente as suas esculturas que vestem roupa do seu vestuário pessoal e as figuras de cera muitas vezes estão ambientadas em espetaculares cenários, realizados pelos melhores artistas espanhóis.
Os personagens de James Bond | Personalidades do Mundo Político/Religioso | Marilyn Monroe |
Quarto Dia - Las Ventas e mais cositas!!!
Deixei o último dia em Madrid reservado para as atrações que são mais distantes do centro e que será necessário ir de ônibus ou taxi.
Como já mencionei no começo desta página, existe uma empresa que faz City Tours do tipo Hop-On Hop-Off, nos quais você pode descer na parada que quiser, visitar a atração e embarcar novamente em um próximo ônibus e ir ver outra atração da rota. Para saber mais, clique no link Get Your Gide.
Ou seja, com seu bilhete, você poderá embarcar e desembarcar do ônibus durante todo o dia ao longo da rota de sua escolha, ou mudar para outra, admirando o esplendor arquitetônico e cultural de Madrid, com comentários disponíveis no guia de áudio com fones de ouvido em 14 idiomas.
Dependendo da temporada, os ônibus passam por aquela rota a cada 7 a 15 minutos, e a duração do percurso total é de 80 minutos para a Rota 1 e 65 minutos para a Rota 2. No final da página, todas as paradas de cada rota para você se programar melhor (sujeito à alterações pela empresa).
Logo cedo, embarque em qualquer das paradas da Rota 1 e vá conhecer o Teleférico, o Templo de Debod, a Basilica de San Francisco el Grande, o Museu de Arte Reina Sofia e o Real Jardim Botânico. Essa rota vai passar por vários pontos que você já deve ter visitado nos dias anteriores, com o Palácio Real, o Museu do Prado, a Gran Via, a Praça de Espanha. Mas vale a pena para você chegar às outras atrações que são imperdíveis.
Mapa da Rota 1
O Teleférico de Madri é um sistema de transporte aéreo que consiste de cabines móveis dependuradas por uma série de fios, localizado no coração da cidade e que se estende desde o Paseo del Pintor Rosales até a Casa de Campo, onde fica o seu terminal. Nesta ultima estação existe um restaurante-bar-mirante e um parque de estacionamento para carros. A cidade de Madrid promove este meio de transporte como uma forma ecológica de deslocamento, bem como uma forma de evitar o tráfego de veículos da cidade.
Teleférico
O Templo de Debod constitui um dos poucos testemunhos arquitetônicos núbio-egípcios completos que podem ser contemplados fora do Egito e o único destas características existente na Espanha.
Construído no século IV a.C. pelo rei cuchita Adijalamani para reverenciar o Deus Amun, até há apenas algumas décadas situava-se 15 km ao sul de Assuão, no Egito, muito próximo da primeira catarata do Nilo e do grande centro religioso da deusa Ísis, na ilha de Filas. Originalmente as paredes do templo eram decoradas com ilustrações mostrando o rei Adijalamani como um faraó egípcio doando oferendas aos deuses. Essas pinturas perderam muito de seu brilho natural quando o templo ficou submerso no rio de Assuão.
Em 1961, devido à construção da nova represa de Assuão, as suas pedras foram desmontadas e depositadas na ilha Elefantina até o seu posterior traslado ao porto de Alexandria.
Em 1968, o templo foi doado a Espanha pelo Estado Egípcio em agradecimento pela ajuda prestada ao salvamento dos templos de Abu Simbel. Uma vez transferido a Espanha, pedra por pedra, o templo foi submetido a um complicado trabalho de reconstrução e restauração. Estes trabalhos incluíram a instalação no seu interior de ar condicionado quente para criar uma atmosfera seca que se aproximasse do clima de Núbia. Para representar o rio que teve o templo nas suas proximidades, construiu-se um tanque de pouca profundidade que se estende ao longo dos três portais de acesso ao templo. Os trabalhos de reconstrução do monumento demoraram dois anos. O templo foi inaugurado a 20 de Julho de 1972.
Construído no século IV a.C. pelo rei cuchita Adijalamani para reverenciar o Deus Amun, até há apenas algumas décadas situava-se 15 km ao sul de Assuão, no Egito, muito próximo da primeira catarata do Nilo e do grande centro religioso da deusa Ísis, na ilha de Filas. Originalmente as paredes do templo eram decoradas com ilustrações mostrando o rei Adijalamani como um faraó egípcio doando oferendas aos deuses. Essas pinturas perderam muito de seu brilho natural quando o templo ficou submerso no rio de Assuão.
Em 1961, devido à construção da nova represa de Assuão, as suas pedras foram desmontadas e depositadas na ilha Elefantina até o seu posterior traslado ao porto de Alexandria.
Em 1968, o templo foi doado a Espanha pelo Estado Egípcio em agradecimento pela ajuda prestada ao salvamento dos templos de Abu Simbel. Uma vez transferido a Espanha, pedra por pedra, o templo foi submetido a um complicado trabalho de reconstrução e restauração. Estes trabalhos incluíram a instalação no seu interior de ar condicionado quente para criar uma atmosfera seca que se aproximasse do clima de Núbia. Para representar o rio que teve o templo nas suas proximidades, construiu-se um tanque de pouca profundidade que se estende ao longo dos três portais de acesso ao templo. Os trabalhos de reconstrução do monumento demoraram dois anos. O templo foi inaugurado a 20 de Julho de 1972.
Templo de Debod
A Catedral de Santa Maria la Real de la Almudena fica localizada bem perto do Palácio Real, e é a sede episcopal da diocese de Madrid. Apesar da proximidade com o Palácio Real e também com o Museu do Prado, resolvi deixar a visitação da Catedral para um dia independente para que houvesse mais tempo e disposição para admirar a bela igreja, juntamente com as outras atrações da Rota 1 e 2, e sem o cansaço dos longos percursos feitos nos dias anteriores.
Tem 102 metros de comprimento e 73 de altura; a sua arquitetura é uma mistura de vários estilos: neoclássico no exterior, neogótico no interior e neorromânico na cripta.
Foi consagrada pelo papa João Paulo II na sua quarta visita a Espanha, a 15 de Junho de 1993. É a primeira catedral espanhola consagrada por um Papa e a primeira consagrada por João Paulo II fora de Roma.
Foi consagrada pelo papa João Paulo II na sua quarta visita a Espanha, a 15 de Junho de 1993. É a primeira catedral espanhola consagrada por um Papa e a primeira consagrada por João Paulo II fora de Roma.
A fachada principal dá para a plaza de Armería, em frente ao Palácio do Oriente. A porta lateral é acessivel através da calle de Bailén e, a cripta, através da calle Mayor. A diferença desta catedral em relação às demais é a sua orientação norte-sul, sendo que o habitual é este-oeste; isso foi fruto de sua construção em conjunto com o Palácio Real de Madrid. É feita em pedra de Novelda, na província de Alicante, e granito proveniente de Colmenar Viejo, próximo a Madrid.
Catedral de Almudena
Interior da Catedral
A Basílica de San Francisco el Grande também requer um tempinho para visitar, e fica localizada no bairro de Palacio, no centro histórico da capital. É um templo católico construída em estilo neoclássico na segunda metade do século XVIII, à partir de um projeto de Francisco Cabezas, e completado por Francesco Sabatini.
O edifício apresenta uma cúpula considerada o terceiro maior diâmetro circular do cristianismo, assim como uma decoração interior suntuosa, feita em estilo eclético do final do século XIX. Sua galeria apresenta representantes da pintura espanhola dos séculos XVII ao XIX, com pinturas de Zurbarán e Goya.
Em 19 de outubro de 1980 foi declarada Monumento Nacional, de acordo com o Real Decreto, recebendo assim estatuto de Interesse Cultural. O local onde hoje se situa a basílica foi anteriormente ocupado por um convento franciscano, a qual, segundo a lenda, foi fundado pelo próprio São Francisco de Assis em 1217. Quando Filipe II fez de Madrid a capital do reino, em 1561, o convento foi ganhando em riqueza e importância, passando a receber relíquias vindas dos lugares santos conquistadas pelos cruzados. Em 1760, os franciscanos demoliram o edifício original para construir em seu sitio um templo maior, coberto por uma magnífica cúpula.
Em 1836 os franciscanos foram expulsos do local, e o edifício passou para as mãos do Estado Espanhol. Um ano mais tarde, pensou-se na possibilidade de se fazer ali um Panteão Nacional, mas a iniciativa não se concretizou. Em 1838, ele serviu como sede para um quartel de infantaria, antes de recuperar o status de local para culto religioso. Em 1879, o templo passou por uma grande reforma e restauração, financiada pelo Ministério de Estado. A reabilitação foi usada para redecorar o interior, em um processo que durou de 1880 até 1889, e que envolveu vários artistas espanhóis especializado em pinturas murais e artes decorativas, incluindo mais notavelmente Casto Plasencia, José Casado del Alisal e Salvador Martinez Cubells. A maioria de seus estudos e esboços estão preservadas no Museu do Prado.
Em 1926, o Rei Alfonso XIII devolveu o templo para os franciscanos. Em 30 de junho de 1962 ele foi declarado basílica menor pelo papa João XXIII. Durante todo o século XX a igreja foi centro de reformas e reabilitações, permanecendo fechado durante décadas. Em novembro de 2001, depois de décadas em construção, a igreja foi reaberta ao público mas somente em 2006 é que foram desmontados os andaimes instalados no interior para que os restauradores pudessem a recuperar as pinturas murais.
Basílica de San Francisco El Grande
Altar da Basílica
Outra grande atração imperdível é o Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofia, um dos mais importantes museus de arte moderna espanhola, inaugurado oficialmente em 10 de Setembro de 1992 e cujo nome presta homenagem à Rainha Sofia, rainha consorte de Espanha.
Este museu forma parte do conhecido "Triângulo de Ouro da Arte de Madrid" - que inclui o Museu do Prado e o Museu Thyssen-Bornemisza, outro museu que vale a pena conhecer se você tiver mais tempo em Madrid.
Originalmente o grande edifício era a sede do antigo Hospital General de Madrid, datado do século XVIII, e tendo sido projetado em estilo neoclássico por José de Hermosilla, e posteriormente finalizado pelo arquiteto Francesco Sabatini.
Somente em 1980, se realizam novas extensões e grandes renovações e, em 1988, parte do museu foi aberta ao público. Este ano foi de grande importância para o museu, pois foi decretado Museu Nacional.
Em dezembro de 2001, o museu iniciou a sua última remodelação e grande amplificação, conduzida pelo francês Jean Nouvel. A nova área foi inaugurada em 26 de Setembro de 2005.
Originalmente o grande edifício era a sede do antigo Hospital General de Madrid, datado do século XVIII, e tendo sido projetado em estilo neoclássico por José de Hermosilla, e posteriormente finalizado pelo arquiteto Francesco Sabatini.
Somente em 1980, se realizam novas extensões e grandes renovações e, em 1988, parte do museu foi aberta ao público. Este ano foi de grande importância para o museu, pois foi decretado Museu Nacional.
Em dezembro de 2001, o museu iniciou a sua última remodelação e grande amplificação, conduzida pelo francês Jean Nouvel. A nova área foi inaugurada em 26 de Setembro de 2005.
Museu Reina Sofia
Atualmente, o museu abriga excelentes coleções de arte do século XX, sendo considerado um dos melhores e mais importantes museus de arte moderna de toda a Europa.
Destacam-se nas colecções as obras dos geniais Pablo Picasso, Salvador Dalí, Juan Miró e Eduardo Chillida. Para além destes, o museu conta com obras de Juan Gris, Eusebio Sempere, Julio González, Pablo Palazuelo, Antoni Tàpies, Lucio Muñoz, Jorge Oteiza, José Luis Gutiérrez Solana, Pablo Gargallo e Pierre Bonnard, Kandinsky, Georges Braque, Jacques Lipchitz, Joseph Beuys, Yves Klein, Wolf Vostell, Nam June Paik, Mark Rothko, Roy Lichtenstein, Francis Bacon, entre outros.
A obra mais famosa do museu é, sem sombra de dúvidas, Guernica, um painel pintado por Pablo Picasso em 1937 por ocasião da Exposição Internacional de Paris. Medindo 350 por 776 cm, esta tela pintada a óleo é normalmente tratada como representativa do bombardeio sofrido pela cidade espanhola de Guernica em 26 de abril de 1937 por aviões alemães, apoiando o ditador Francisco Franco.
Destacam-se nas colecções as obras dos geniais Pablo Picasso, Salvador Dalí, Juan Miró e Eduardo Chillida. Para além destes, o museu conta com obras de Juan Gris, Eusebio Sempere, Julio González, Pablo Palazuelo, Antoni Tàpies, Lucio Muñoz, Jorge Oteiza, José Luis Gutiérrez Solana, Pablo Gargallo e Pierre Bonnard, Kandinsky, Georges Braque, Jacques Lipchitz, Joseph Beuys, Yves Klein, Wolf Vostell, Nam June Paik, Mark Rothko, Roy Lichtenstein, Francis Bacon, entre outros.
A obra mais famosa do museu é, sem sombra de dúvidas, Guernica, um painel pintado por Pablo Picasso em 1937 por ocasião da Exposição Internacional de Paris. Medindo 350 por 776 cm, esta tela pintada a óleo é normalmente tratada como representativa do bombardeio sofrido pela cidade espanhola de Guernica em 26 de abril de 1937 por aviões alemães, apoiando o ditador Francisco Franco.
Curiosidades:
- Conta-se que, em 1940, com Paris ocupada pelos nazis, um oficial alemão, diante de uma fotografia reproduzindo o painel, perguntou a Picasso se havia sido ele quem tinha feito aquilo. O pintor, então, teria respondido: "Não, foram vocês!".
- Na parte central (inferior direito) do quadro, a pelagem do cavalo mutilado é retratada com pequenos traços verticais. Picasso teria começado a fazê-las, mas quem as terminou teria sido sua esposa, pois o artista teria dito que davam muito trabalho.
- O quadro, transferido para Nova Iorque durante a Segunda Guerra Mundial, recebeu do pintor a ordem de que apenas quando a Espanha fosse um país democrático poderia para lá ser transladada. Ficou sob a guarda do Museu de Arte Moderna de Nova Iorque - MOMA. Isso ocorreu apenas em 9 de Setembro de 1981, quando Guernica foi retirada do MOMA rumo a Madrid. Tinha chegado ao final a peregrinação da obra a que chamavam os espanhóis de "el último exiliado".
- Na parte central (inferior direito) do quadro, a pelagem do cavalo mutilado é retratada com pequenos traços verticais. Picasso teria começado a fazê-las, mas quem as terminou teria sido sua esposa, pois o artista teria dito que davam muito trabalho.
- O quadro, transferido para Nova Iorque durante a Segunda Guerra Mundial, recebeu do pintor a ordem de que apenas quando a Espanha fosse um país democrático poderia para lá ser transladada. Ficou sob a guarda do Museu de Arte Moderna de Nova Iorque - MOMA. Isso ocorreu apenas em 9 de Setembro de 1981, quando Guernica foi retirada do MOMA rumo a Madrid. Tinha chegado ao final a peregrinação da obra a que chamavam os espanhóis de "el último exiliado".
Guernica (Pablo Picasso)
Mas o Reina Sofia também expõe outras obras mundialmente famosas e que são de grande destaque no museu, como: "Mujer en azul" também de Picasso; "O Grande Masturbador", uma das melhores pinturas de Salvador Dalí; "La Sonrisa de Alas Flameantes" do surrealista Juan Miró, entre outras.
Para além de tudo isto, o museu conta com uma excelsa biblioteca especializada em arte, que alberga mais de 100 000 livros e documentos, 3 500 gravações sonoras e cerca de mil vídeos.
Para além de tudo isto, o museu conta com uma excelsa biblioteca especializada em arte, que alberga mais de 100 000 livros e documentos, 3 500 gravações sonoras e cerca de mil vídeos.
Grande Masturbador (Salvador Dalí) | Mujer en Azul (Picasso) | La Sonrisa de Alas Flameantes (Miró) |
E ainda seguindo a Rota 1, vale fazer um passeio pelo Real Jardim Botânico. Infelizmente, como o tempo sempre é curto, provavelmente vai ser um passeio muito rápido... por mim, eu ficaria uma tarde inteira... adoro parques, principalmente poder sentar na grama e ficar relaxando, observando os moradores locais e seus hábitos, ler um livro... Mas como quando estamos viajando temos sempre muitas coisas para ver, o jeito é conhecer o que dá... rsrsrsr
O Real Jardim Botânico fica próximo ao Museu do Prado e ao Museu Reina Sofia. Como eu planejei um dia para a visita ao Prado junto com o Parque El Retiro e suas várias atrações, achei melhor deixar a visita ao Jardim Botânico para o último dia, caso haja tempo na programação de cada um.
O Real Jardim Botânico fica próximo ao Museu do Prado e ao Museu Reina Sofia. Como eu planejei um dia para a visita ao Prado junto com o Parque El Retiro e suas várias atrações, achei melhor deixar a visita ao Jardim Botânico para o último dia, caso haja tempo na programação de cada um.
Real Jardim Botânico
É um centro de investigação do Consejo Superior de Investigaciones Científicas na cidade de Madrid, e foi fundado em 1755 no Soto de Migas Calientes, e mudado, em 1781, para o Paseo del Prado. A arquitetura do espaço final ficou a cargo de Francesco Sabatini. Este jardim botânico alberga três espaços: plantas da América, plantas do Pacífico e plantas européias.
O jardim é imenso, dividido por setores, como o de plantas ornamentais, horta, roseiral, paseos, estufas e terraços. Tem também uma loja de plantas e artigos de jardins.
O jardim é imenso, dividido por setores, como o de plantas ornamentais, horta, roseiral, paseos, estufas e terraços. Tem também uma loja de plantas e artigos de jardins.
Espaço Plantas Ornamentais | Horta | Rosaleda |
Terraço das Escolas Botânicas | Invernadero |
A primeira parada é o Estádio Santiago Bernabéu, o famoso estádio de futebol do Real Madrid.
E a segunda parada é em Las Ventas para conhecer a maior e mais famosa Praça de Touros da Espanha, sendo o segundo a nível mundial, só ultrapassada pela Praça de Touros do México.
Foi inaugurada a 17 de junho de 1931, com o nome de Praça de Las Ventas del Espíritu Santo, por ser o nome do local onde se encontrava. Apesar de já estar aberta, só em 1934 entrou em funcionamento. Foi projetada pelo arquiteto José Espeliú em estilo neo-árabe (o mesmo estilo da Praça de Touros do Campo Pequeno, em Lisboa). A decoração ficou a cargo de Manuel Muñoz Monasterio. A Praça tem capacidade para 23.798 espectadores e a arena tem 60 metros de diâmetro.
A temporada começa em março e prolonga-se até outubro. Há corridas todos os dias na Feira de São Isidro (de meados de Maio a meados de Junho). Começam normalmente entre as cinco ou sete horas da tarde e podem durar de duas a três horas.
Desde 1951 que é possível visitar o Museo Taurino, no interior do edifício; neste encontram-se coleções de objetos relacionados com a história da Praça.
Sou contra as touradas, isso é um fato... mas a visita é válida porque faz parte da cultura espanhola e também porque Las Ventas é uma atração histórica-arquitetônica que é muito importante de se conhecer também. Maiores informações no site: http://www.las-ventas.com/
Localizado no lugar do antigo estádio do Real Madrid, o Estádio Charmatín, o Santiago Bernabéu foi projetado por Luis Alemany Soler e Manuel Muñoz Monasterio, e teve sua pedra fundamental instalada em 27 de Outubro de 1944.
Foi inaugurado em 14 de dezembro de 1947 numa partida entre Real Madrid e Belenenses de Portugal, com o nome de Estádio Chamartín. À época possuía uma capacidade para 75.145 espectadores, dos quais 27.645 tinham assentos e 47.500 ficavam de pé.
Em 1955, foi feita uma grande reforma e ampliação deixando a sua capacidade em 81.044 espectadores, todos sentados. E também a mudança do nome em homenagem ao ex-presidente do clube, o dirigente Santiago Bernabéu.
Em outubro de 2016, O Real Madrid relançou o projeto de remodelação do estádio, que deverá começar em 2017 e terá um custo total de 400 milhões de euros. O projeto inclui a ampliação do museu, a implantação de um hotel de luxo, construção de novas zonas comerciais nos arredores, a remodelação da fachada e também a criação de um espaço ajardinado de 6.000 metros quadrados no exterior do estádio.
O estádio tem visitação guiada. Este tour tem um custo de $16 euros.
Em outubro de 2016, O Real Madrid relançou o projeto de remodelação do estádio, que deverá começar em 2017 e terá um custo total de 400 milhões de euros. O projeto inclui a ampliação do museu, a implantação de um hotel de luxo, construção de novas zonas comerciais nos arredores, a remodelação da fachada e também a criação de um espaço ajardinado de 6.000 metros quadrados no exterior do estádio.
O estádio tem visitação guiada. Este tour tem um custo de $16 euros.
E a segunda parada é em Las Ventas para conhecer a maior e mais famosa Praça de Touros da Espanha, sendo o segundo a nível mundial, só ultrapassada pela Praça de Touros do México.
Foi inaugurada a 17 de junho de 1931, com o nome de Praça de Las Ventas del Espíritu Santo, por ser o nome do local onde se encontrava. Apesar de já estar aberta, só em 1934 entrou em funcionamento. Foi projetada pelo arquiteto José Espeliú em estilo neo-árabe (o mesmo estilo da Praça de Touros do Campo Pequeno, em Lisboa). A decoração ficou a cargo de Manuel Muñoz Monasterio. A Praça tem capacidade para 23.798 espectadores e a arena tem 60 metros de diâmetro.
A temporada começa em março e prolonga-se até outubro. Há corridas todos os dias na Feira de São Isidro (de meados de Maio a meados de Junho). Começam normalmente entre as cinco ou sete horas da tarde e podem durar de duas a três horas.
Desde 1951 que é possível visitar o Museo Taurino, no interior do edifício; neste encontram-se coleções de objetos relacionados com a história da Praça.
Sou contra as touradas, isso é um fato... mas a visita é válida porque faz parte da cultura espanhola e também porque Las Ventas é uma atração histórica-arquitetônica que é muito importante de se conhecer também. Maiores informações no site: http://www.las-ventas.com/
Las Ventas
Las Ventas - Visão Aérea
Abaixo você pode ver em detalhes os percursos completos das Rotas 1 e 2 da Empresa Get Your Gide e decidir melhor quais atrações ir visitar. Lembrando sempre que estas rotas estão sujeitas a alteração pela própria empresa e que as cores em destaque (vermelho e amarelo) só estão evidenciando as paradas que fiz no roteiro do 4. dia da minha programação em Madrid.
Rota 1: Museu do Prado / Puerta de Alcalá / Bairro de Salamanca / Plaza de Colón / Plaza de Cibeles / Gran Via (3 paradas) / Plaza de Espanha / Via della Princesa com Calle Alberto Aguilera / Plaza de la Moncloa / Teleférico / Templo de Debod / Puerta San Vicente / Puente de Segovia / Teatro Real / Palácio Real / Puerta de Toledo / Basílica de San Francisco el Grande / Catedral de la Almudena / Plaza Mayor / Puerta del Sol / Circulo de Bellas Artes / Museu Thyssen / Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofia / Real Jardin Botânico de Madrid.
Rota 2: Plaza de Neptuno / Plaza de Cibeles / Plaza de Cólon / Museu de Esculturas / Nuevos Ministerios / Plaza de Cuzco / Plaza de Castilla / Paseo de la Castellana - Cuatro Torres / Estádio Santiago Bernabéu / Consejo Superior de Invetigaciones Cientificas / Museu Lázaro Galdiano / Via Serrano (duas paradas) / Calle Ortega y Gasset / Ventas Plaza de Toros / Casón de Buen Retiro / Atocha Glorieta Emperador Carlos V / Museu Arqueológico / Puerta de Alcalá / Puerta del Sol / Plaza de las Cortes.
Durante minhas pesquisas sobre Madrid, encontrei uma página que falava sobre algumas lojas muito legais para comprar lembrancinhas e pequenos artigos de decoração, e como eu não gosto de copiar texto alheio, aqui vai o link: http://www.estoesmadridmadrid.com/2015/04/06/compras-em-madrid-lembrancinha/
Achei a página ótima e resolvi incluir um resumo com estes endereços. Como eu não estive lá para conhecê-las, não posso passar minhas impressões pessoais, mas pelo que vi eu adorei!!! Várias opções diferentes e criativas, saindo da mesmice que são as tradicionais lembranças para turistas.
Essa loja é uma declaração de amor a Madrid e você pode encontrar praticamente tudo que tenha relação com a cidade: postais, quadros, camisetas, bonecos, mousepad, etc.
2) La Fiambrera (Endereço: Calle del Pez, 7 – Metrô Gran Vía/ Noviciado):
Apesar de ter sido inaugurada há pouco tempo, essa loja-bar-galeria de arte anda fazendo o maior sucesso por Malasaña. Para quem está de olho nas lembrancinhas, existem as versões espanholas das matrioskas, tanto a de flamenco como a dos jogadores de futebol. Também há ímãs com símbolos da cidade e virgens espanholas bem coloridas.
3) La Central de Callao (Endereço: Postigo de San Martín, 8 – Metrô Callao):
A Central é uma livraria bem grande que conta também com um bar/restaurante e está localizada bem do lado da Plaza de Callao. No térreo, você encontra produtos de Madrid, incluindo livros (é claro), guias de turismo de todos os tipos, bolsas, ímãs e algumas lembrancinhas. Se você não puder gastar muito, uma opção bacana são os postais que imitam polaroid por 1€.
4) Typographia (Endereço: Plaza de Canalejas, 3 – Metrô Sol/Sevilla):
Essa loja de camisetas está no térreo de um dos edifícios mais lindos de Madrid, ali pertinho da estação de metrô Sevilla. Eles estão presentes em vários países e as camisetas são feitas por estilistas locais. O que eu mais gosto desta loja é que as camisetas de Madrid são bonitas de verdade e não têm cara de coisa para turista.
5) Madrid Souvernirs (Endereço: Calle Carlos I – metrô Opera):
Se o seu negócio são as lembrancinhas tradicionais, como chaveiros, camisetas, bonés, etc, essa é uma loja bacana para comprar tudo de uma vez porque ela vende qualquer coisa que você pode imaginar, de camisetas de futebol a fotos dos reis da Espanha, de chaveiros a roupa de flamenco, de camisetas e bonés a jamón de pelúcia.
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